O que não falta em Lisboa são atrativos, pontos turísticos, restaurantes de excelente qualidades e preços justos, muita história e arte por toda a parte. E claro prédios de azulejos e calçadas que inspiraram o calçadão de Copacabana.

A capital de Portugal conta com um dos melhores climas da Europa (mais amenos no inverno), e pode ter certeza que a cidade é muito fotogênica, acredito que seja até pelo fato de não ser nada plana, qualquer visão panorâmica é surpreendente.

Os Portugueses são gentis e simpáticos e a comida é maravilhosa. Acredite: Come-se bem pagando-se pouco! Em Lisboa você se sentirá em “casa”, a cada dia mais familiarizado e acolhido. Isso sem falar dos bondinhos que encantam ainda mais esse cenário lindo que é Lisboa.

Sobre Lisboa:

Lisboa é dividida em duas partes: a parte alta e a parte baixa da cidade. As duas igualmente interessantes e encantadoras. Se prepare para explorá-la!

Paguei 75 euros no voo pra Portugal (ida e volta), saindo de Paris – chegando em Lisboa e retornando à Paris da cidade de Porto. Já que entre essas duas cidade ainda conheceria outras. Um excelente preço né!

Acho importante conhecer o lugar próximo ao que você está hospedado. Ver se tem alguma padaria ou mercado próximos, se a estação de metrô é perto. Enfim, são detalhes que eu costumo verificar assim que eu chego. Além de já pesquisar a estação de metrô no momento da reserva.

• Praça  Rossio:

A Praça Rossio, essa praça fica bem no coração de Lisboa, e está localizada na Baixa Lisboa. É uma praça grande com duas fontes lindas e que com certeza chamarão a sua atenção, construída com pedrinhas portuguesas, o que a torna ainda mais charmosas.

No centro dessa praça está uma estátua de D.Pedro IV, que foi o vigésimo oitavo rei de Portugal e o primeiro imperador do Brasil independente.

E logo depois, encontrei um casal de conhecidos do Brasil e fomos andando pela parte mais movimentada da cidade, e paramos na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau.  Se você deseja experimentar um bolinho de bacalhau típico e delicioso, vá a esse lugar. Eu paguei quatro euros por um que experimentei. Delicioso!

Continuamos o passeio, e quando decidimos parar pra jantar foi um momento bem indeciso (rs), afinal, Lisboa tem tantas opções que não sabemos qual escolher. Não é mesmo? No entanto, entre tantos restaurantes, o atendimento e o ambiente de um nos chamou atenção, e foi o escolhido da noite – Restaurante Lisboa Portugal – esse apesar de ficar bem no centro da cidade, que geralmente são mais caros, achei o preço justo e a comida maravilhosa. Paguei 10 euros por uma picanha com arroz e batata frita.

Já no segundo dia por Lisboa, nos permitimos andar sem roteiro pela manhã, só conhecendo, e claro, admirando cara ruazinha, cada praça, cada lugarzinho dessa cidade especial. E foi assim que conhecemos a Buondi Café – que é uma rede de café, tipo padaria, que você encontrará por quase todas as cidades de Portugal. Além de ter um excelente preço, há uma grande variedade de pães, bolos etc. Ideal para o café da manhã ou da tarde. E essa foi a nossa escolha de todos os dias que passamos em Portugal. Pra vocês verem como eu amei! haha

Andamos também no Bondinho, que é fotogênico e bem famosinho por lá, através dele você pode conhecer a cidade. Nós optamos por conhecer a parte Alta da cidade, pagamos 3,70 (esse valor inclui a ida e a volta). No entanto, fomos até certo ponto somente (só a subida do morro), depois optamos por andar a pé, assim tivemos mais liberdade!

Conhecemos então o mirante onde se tem uma vista linda da cidade, e é onde ficam algumas barracas que vendem alimentos típicos da cidade, lembrancinhas, fotos com corujas, tem de tudo por lá!

Seguimos conhecendo e andando “sem rumo”, tomando um Gellato aqui, outro ali, observando os prédios de azulejos e a calmaria do lugar, que é totalmente diferente da parte baixa de Lisboa.

Já na hora do almoço fomos para a Estação Rossio, onde partem vários trens para várias cidades e decidimos conhecer Sintra, que já estava no nosso roteiro, e partimos pra lá. Falarei de Sintra num outro post também!

Quando retornamos então a Lisboa, já era noite, e fomos então jantar. Novamente não foi uma missão muito simples, mas encontramos o restaurante que foi um achado – Restaurante A Floresta do Calhariz – esse é um daqueles restaurantes escondidinhos sabe, que você a princípio não acha, mas depois é uma das melhores descobertas. E sem dúvidas, esse foi o meu preferido. Experimentei um bacalhau (o melhor da vida) acompanhado também por fritas e arroz + suco + um pudim de sobremesa, e paguei sabe quanto? Apenas 13 euros e super satisfeita com o sabor típico português e com o atendimento peculiar que eles oferecem.

 

No terceiro dia já pela manhã, pegamos o ônibus 727 com destino a Restelo, que é o que vai até a Torre de Belém, Padrão do Descobrimento e Mosteiro dos Jerônimos. Esses ficam mais afastados do Centro de Lisboa, mas vale a pena conhecer.

• Torre de Belém:

A Torre de Belém Foi construída entre 1514 a 1519, e com o objetivo de servir de posto de vigia para a defesa da cidade. Classificada como patrimônio Mundial da UNESCO desde 1983, e eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal. É possível visitar a sala do Governador, a sala dos Reis, a sala de audiências e a capela.

E funciona das 10h às 17h30min. E de Maio a Setembro até às 18h30min. A entrada custa 6 euros.

• Padrão do Descobrimento:

O Padrão do Descobrimento em posição destacada na margem do rio Tejo, o monumento foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos Portugueses.

O monumento arquitetônico é de Cottinelli Telmo e as esculturas são de Leopoldo de Almeida.

É possível subir ao mirante que fica 56m de altura. O mirante funciona das 10h ás 18h. E não funciona às segundas-feiras. E custa apenas 4 euros.

• Mosteiro dos Jerônimos:

O Mosteiro dos Jerônimos – O prédio é espetacular e como demorou quase 1 século para ficar pronto, já imaginem o quanto ele é todo detalhado né.

Ele funciona das 10h às 17h30min, e de Maio à Setembro até as 18h30min. E também não funciona às Segundas-feiras. A entrada pra igreja é gratuita. Mas se você quiser ir ao monastério custam 10 euros.

•  Praça do Comércio:

A Praça do comércio – Uma das maiores praças da Europa com mais de 35 mil metros quadrados e que fica bem à beira do rio Tejo. Essa é aquela Praça que você tem várias opções de café e restaurantes, ideal para apreciar o movimento dela e toda a sua beleza.

É também conhecida como o Terreiro do Paço e também está localizada na Baixa de Lisboa.

• Castelo São Jorge: 

Seguimos para conhecer o Castelo de São Jorge – para quem ama visitar castelos, essa é uma oportunidade maravilhosa. Localizada na freguesia de Santa Maria Maior, o castelo oferece uma linda vista, além do incrível espaço e história por todos os lados.

O nome atual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas feitas por ordem de D.João I no século XIV.

Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína.

A entrada custa 8,50 euros. E vale muito à pena.

Dica importante: Ao invés de você subir todo o morro a pé, aqui vai um segredinho, há a opção de um elevador que fica bem ao lado do Mercado Pingo Doce logo após subir uma escadaria, você vai encontrá-lo.

• Panteão Nacional: 

Já não bastasse andar tanto nesse dia, fui também ao Panteão Nacional, acho que escolhi o pior caminho pra chegar nele. Andei tanto, subi tanto morro, que parecia não chegar nunca. Mas cheguei!

O Panteão Nacional – destina-se a homenagear e a perpetuar a memória de cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, a expansão da cultura portuguesa, na defesa dos valores da civilização, etc. Começou a ser construído em 1682 e terminou em 1966.

Bem ao lado do panteão, há um muro cheio de obras de artes, todo em azulejo, sensacional!

Já à noite, lá vou eu querendo um jantarzinho novamente, foi aí que optei pelo Restaurante Tripeiro, que apesar de ser um restaurante bem apertinho, me senti satisfeita com a escolha. Nesse experimentei uma sopa como opção de entrada, que me custou três euros. E um Espaguete à bolonhesa + suco, como prato principal, que me custou 10 euros. Apesar de ter gostado desse restaurante, optaria por qualquer outro que indiquei acima, mas isso é bem particular e fica a critério de vocês.

       

 

Onde se hospedar em Lisboa?

Em Lisboa me hospedei no hostel Happy Reception Zero Marquês, e paguei 10 euros a diária. Lembrando que fui no início de Março, que era baixa temporada por lá. Mas acredito que esse valor não altere muito para outros meses do ano.

O hostel é super organizado, com banheiro e cozinha compartilhados. Wi fi funcionando direitinho, tudo limpinho e bem localizado. E detalhe, mesmo sendo quarto compartilhado com oito pessoas, ficamos sozinhos nos dois dias que passamos por lá. Uma pena eu não ter mais fotos dele!

 Dicas: Geralmente nas minhas viagens eu sempre procuro um mercado para comprar um suco, água, e algum lanche (biscoito, batata, etc) para que eu possa ir comendo entre um passeio e outro, e não precisar ficar parando em restaurantes ou cafés caros. Dessa forma eu economizo tempo e dinheiro!

O Mercado Pingo Doce – é uma opção para quem deseja economizar ao máximo. Pois além de ser um mercado com um preço imperdível, ele também funciona como padaria e restaurante. Cheguei a experimentar a comida de lá, e paguei apenas 2,57 num prato de Espaguete com frango. Achei o sabor bom, mas também não é nada surpreendente. Também pelo valor né, nem tem como exigir muito. Mas fica a dica mesmo se você só quiser comprar um lanchinho pra comer entre um passeio e outro.

Outra dica importante é que o metrô para rodar dentro de Lisboa custa 1,45. E você vai recarregando cada passagem no cartão VIVA VIAGEM.

Curiosidades: Lá em Portugal as faixas de pedestres são diferentes – são apenas suas faixas retas ao invés de várias listradas!

Em algumas estações de trem, além de ter algumas frases nos azulejos, também há poemas sendo recitados através de áudio. Achei muito interessante. Mas não são em todas as estações que isso acontece!

Os Portugueses costumam falar a maioria das coisas no diminutivo. Exemplo: Bom trabalhito. Sapatito. Bolsetinha. E o mais engraçado é que a gente pega a mania deles!

Algumas palavras que a gente conhece com um significado, lá em Portugal tem outro nome. Vou listar alguns que percebi estando lá:

Ônibus é chamado de autocarro. Trem é camboio. Metrô é Metro.

Copo grande é chamado de galão. Cartão é multibanco. Banheiro é casa de banho. Entre tantas outras.

Então é isso pessoal, não deixem de conhecer Lisboa. E qualquer dúvida, só deixar aí nos comentários! Au revoir et à bientôt!